Normalmente, quando um cristal contém
muitas inclusões ele é pouco ou nada transparente. As próprias inclusões impedem
a livre passagem da luz, deixando o cristal opaco ou, no máximo, translúcido.
Meu amigo Harilton Vasconcellos
trouxe, porém, do Afeganistão uns cristais de quartzo muito interessantes
porque são, ao mesmo tempo, muito transparentes e muito cheios de inclusões. O que acontece é que as inclusões são grandes
e de contornos bem definidos, de modo que as porções sem inclusões são muito límpidas
e permitem ver os defeitos do cristal de modo bem nítido. Além disso, os cristais
são euédricos, isto é, têm todas as faces (são biterminados), o que os torna
ainda mais atraentes.
Eles não são grandes, medindo em
torno de 3 cm.
As inclusões podem ser filamentos alaranjados a amarelos, manchas escuras ou, o que é muito mais interessante, cavidades contendo
líquido.
Essas cavidades, como as demais imperfeições, são vistas com muita
nitidez e, ao se mover o cristal, percebe-se claramente quando o líquido se desloca.
Observar esses cristais
de quartzo numa lupa binocular, mesmo que seja com apenas dez aumentos, é uma
atividade muito prazerosa, e nela se pode ficar muito tempo, sempre descobrindo
novos e interessantes detalhes.
O geólogo Jurgen Schnellrath informa que as inclusões amarelas são de petróleo e que as pretas são de asfaltito, um hidrocarboneto.
ResponderExcluirmuito lindo
ResponderExcluirmuito lindo
ResponderExcluirgual o nome dele eu tenho varius
ResponderExcluirChama-se diamante de Herkimer.
ResponderExcluirMuito boas as explicaçoes no blog parabens para os administradores isso e raro de ver 👏😉🖒
ResponderExcluirObrigado, Zeca. Um abraço.
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