Quem quer que vá ao Havaí, certamente há de querer trazer
de lá alguma lembrança da viagem. Se for
músico, provavelmente pensará em comprar e trazer um ukelelê, afinal ele é o instrumento
musical mais típico daquelas ilhas. Se for essa sua opção, porém, pense duas
vezes. O ukelelê é, de fato, um instrumento musical tipicamente havaiano, mas deriva
do nosso brasileiríssimo cavaquinho. Não é por acaso, pois, que se assemelham
tanto.
Mas,
há duas coisas que eu recomendaria sem medo de errar como sugestão de souvenir.
Uma é a música de Israel Kamakawiwo’ole.
Este compositor e cantor, já falecido, é o músico mais importante do
Havaí nas últimas décadas e é adorado pelo povo de lá. Sua música é ouvida por
toda parte, desde quando se desce no aeroporto. Eu trouxe um CD e um DVD dele,
que não me canso de ouvir.
No DVD, há várias músicas
que foram gravadas numa aldeia de pescadores e uma delas, Hawai’i, Aloha, é particularmente emocionante. Quando ele começa a
cantá-la, todo o pequeno público que o ouvia se levanta e, de mãos dadas, forma
um circulo e cantam juntos. São homens, mulheres, criança, jovens e idosos,
todos numa comunhão muito autêntica com o cantor.
Aloha
é a palavra que no Havaí se usa tanto como saudação quanto para despedida. Essa
música (não confundir com o rock de mesmo nome) é cantada no idioma nativo da
ilha, mas não é preciso entender nenhuma palavra da letra para perceber logo
nos primeiros versos, a profunda tristeza que ela traduz. Não é por acaso,
portanto, que o próprio Israel chora ao interpretá-la.
A outra sugestão de souvenir que eu recomendo
é acima de tudo original.
O molusco e sua pérola são vendidos numa embalagem lacrada, como se fosse uma lata de conserva. O animal vem inteiro, com suas partes moles inclusive, dentro de um líquido (salmoura, provavelmente). A embalagem é transparente e permite que se veja a concha sem abri-la (fotos abaixo).
Apesar de original, você poderá dizer: Sim, eu vejo a concha, sei que há uma pérola dentro, mas como faço para vê-la ?
Boa pergunta. Não há
como ver sem abrir a embalagem. Só que, abrindo,
não há mais como fechá-la hermeticamente como antes. E sem o líquido
conservante, o animal deverá começar a cheirar mal. A solução então é abrir, remover
as partes moles do molusco, lavar a concha e a pérola e guardar só elas duas. São
elas, afinal, o que mais interessa. Você poderá mostrar a pérola e a concha em
que ela se formou.
Se você for gemólogo,
provavelmente ficará muito satisfeito com isso. Mas, se não for, talvez queira
usar a pérola como joia, não apenas tê-la ao lado ou dentro da concha.
Tudo bem. Neste caso, pagando
um pouco mais, poderá comprar, além do molusco com a pérola, um receptáculo de
prata, semelhante a uma gaiolinha, de 2 cm de comprimento, onde se coloca a
pérola quando se quer usá-la como adorno. É muito fácil abrir essa peça, colocar
a gema dentro e fechá-la (centro da foto acima). A corrente que se usará para prendê-la ao
pescoço impedirá que ela se abra espontaneamente. E, no momento em que se
quiser, pode-se repor a pérola na sua concha.
Muito bom Pércio, agora que estamos fazendo jóias, adorei a idéia...
ResponderExcluirRosa, baseado no que vocês fazem em vidro, só imagino que beleza de joias não farão ! Um abraço.
ResponderExcluiruquelelê
ResponderExcluirVc tem os preços destas lembrancinhas?
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